quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dinheiro já era. Pague com Visa

Só para esclarecer que este humilde blogueiro que mal usa cartão de crédito não recebeu um centavo pelo título propaganda deste post. Ele é apenas o mote para falar (ou tentar falar) sobre publicidade e propaganda atualmente... Acho que todo mundo conhece ou já ouviu falar num programa da Tv Bandeirantes chamado CQC – Custe o que custar – em que homens e uma mulher vestida de terno preto fazem piadas com políticos e (sub) celebridades. Um programa que se “intitula” humor inteligente e politizado pode ter 57mil propagandas dentro dele? Essa da Visa eu achei a mais curiosa de todas. Se o dinheiro já era, conforme eles dizem, qual seria a necessidade de gastar dinheiro fazendo publicidade da sua marca?
Gosto muito de propaganda, realmente acredito que ela seja a “alma do negócio”, mas penso que ela deva ser muito bem elaborada e executada para cair no gosto popular e imaginário coletivo. Como exemplo de fracassos publicitários eu citaria: o uso de crianças em comerciais dizendo “eu tenho e você não tem” (felizmente tiveram bom-senso de proibir isso) e o uso de carros de som para fazer propaganda (seja ela comercial ou política), acho uma falta de respeito total, você simplesmente não tem a opção de não ouvir o que o carro de som grita, se você quer estudar, dormir ou ver TV, azar o seu...
A respeito de boas propagandas um exemplo clássico que me vem é a toda-poderosa Coca-Cola, que além de ter inventado o Papai Noel que conhecemos, capricha nas campanhas publicitárias. Os caras fazem propaganda tão bem que alguns estudos científicos com “scanners cerebrais” mostram que a maioria das pessoas preferem Pepsi, mas compram Coca-cola por causa da marca.
Um amigo meu que é publicitário chamou atenção para um fato. Já reparam que estas marcas de grifes ligadas ao surfe (roupas típicas de playboys), não tem propagandas nas ruas, mas vendem muito? Então, a publicidade delas se dá através das pessoas que as usam que funcionam como “outdoors ambulantes”.

2 comentários:

Mel. disse...

Só uma ressalva:

"Essa da Visa eu achei a mais curiosa de todas. Se o dinheiro já era, conforme eles dizem, qual seria a necessidade de gastar dinheiro fazendo publicidade da sua marca?"

Acho que nesse caso, "dinheiro" foi interpretado no sentido de cédula, não? É bem sutil a diferença...

beijos!

Léo Jorge disse...

Sim Carmel. É no sentido de cédula mesmo. Mas acho que a Visa não tem obtido muito sucesso segundo esta pesquisa:
Brasileiros sem conta em banco chegam a 40%, diz Ipea

Pesquisa feita nas cinco regiões do país mostra que bancarização é insuficiente

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasileiros-sem-conta-em-banco-chegam-a-40-diz-ipea