Só para esclarecer que este humilde blogueiro que mal usa cartão de crédito não recebeu um centavo pelo título propaganda deste post. Ele é apenas o mote para falar (ou tentar falar) sobre publicidade e propaganda atualmente... Acho que todo mundo conhece ou já ouviu falar num programa da Tv Bandeirantes chamado CQC – Custe o que custar – em que homens e uma mulher vestida de terno preto fazem piadas com políticos e (sub) celebridades. Um programa que se “intitula” humor inteligente e politizado pode ter 57mil propagandas dentro dele? Essa da Visa eu achei a mais curiosa de todas. Se o dinheiro já era, conforme eles dizem, qual seria a necessidade de gastar dinheiro fazendo publicidade da sua marca?
Gosto muito de propaganda, realmente acredito que ela seja a “alma do negócio”, mas penso que ela deva ser muito bem elaborada e executada para cair no gosto popular e imaginário coletivo. Como exemplo de fracassos publicitários eu citaria: o uso de crianças em comerciais dizendo “eu tenho e você não tem” (felizmente tiveram bom-senso de proibir isso) e o uso de carros de som para fazer propaganda (seja ela comercial ou política), acho uma falta de respeito total, você simplesmente não tem a opção de não ouvir o que o carro de som grita, se você quer estudar, dormir ou ver TV, azar o seu...
A respeito de boas propagandas um exemplo clássico que me vem é a toda-poderosa Coca-Cola, que além de ter inventado o Papai Noel que conhecemos, capricha nas campanhas publicitárias. Os caras fazem propaganda tão bem que alguns estudos científicos com “scanners cerebrais” mostram que a maioria das pessoas preferem Pepsi, mas compram Coca-cola por causa da marca.
Um amigo meu que é publicitário chamou atenção para um fato. Já reparam que estas marcas de grifes ligadas ao surfe (roupas típicas de playboys), não tem propagandas nas ruas, mas vendem muito? Então, a publicidade delas se dá através das pessoas que as usam que funcionam como “outdoors ambulantes”.
2 comentários:
Só uma ressalva:
"Essa da Visa eu achei a mais curiosa de todas. Se o dinheiro já era, conforme eles dizem, qual seria a necessidade de gastar dinheiro fazendo publicidade da sua marca?"
Acho que nesse caso, "dinheiro" foi interpretado no sentido de cédula, não? É bem sutil a diferença...
beijos!
Sim Carmel. É no sentido de cédula mesmo. Mas acho que a Visa não tem obtido muito sucesso segundo esta pesquisa:
Brasileiros sem conta em banco chegam a 40%, diz Ipea
Pesquisa feita nas cinco regiões do país mostra que bancarização é insuficiente
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasileiros-sem-conta-em-banco-chegam-a-40-diz-ipea
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